sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

REFLEXÕES SOBRE A EUTANÁSIA ANIMAL


Por Juan Agustín Gómez


Médico veterinário homeopata argentino que reside e clinica há muitos anos no Rio de Janeiro, e que tive o prazer e a honra de assistir a algumas de suas palestras em Congressos de Homeopatia e em aula ministrada no meu curso de formação como homeopata. Deleitem-se e reflitam com as palavras desse grande ser humano.


"Depois de alguns anos de prática na clínica de pequenos animais, foi-se desenvolvendo em mim uma crescente inquietude acerca deste tema. Sempre achei necessário ter uma posição, uma atitude coerente e sobretudo honesta frente a esta situação onde tantas vezes me vi envolvido. Em muitas destas vezes, o resultado mecanicamente escolhido estava de acordo com os "usos e costumes" social e profissionalmente aceitos. Passaram-se uns tantos anos: acumulei experiência, observei com cuidado e atenção, incorporei informação e atualmente creio poder expressar uma opinião.

Antes de tudo, devemos esclarecer o significado da palavra eutanásia, com o propósito de que todos saibam a que nos referimos quando a mencionamos. Pessoalmente acho que é empregada de forma incorreta uma vez que, segundo sua etimologia, significa "boa morte" ou "bem morrer" e o dicionário a define como "morte sem sofrimento". Raramente aquele que a pratica se detém para pensar se está provocando algum tipo de sofrimento em sua vítima. Recordemos, como exemplo, o tristemente difundido uso de miorrelaxantes que, simplesmente, matam por asfixia.

Vou tratar apenas da situação limite que ocorre na relação entre paciente, proprietário e médico veterinário, na prática diária da clínica de pequenos animais, excluindo aqui todas as outras circunstâncias, razões e meios pelos quais chega-se a decidir que um ou vários animais devem morrer. A análise das motivações culturais, sociais, sanitárias e econômicas implica em um conhecimento técnico amplo e profundo de cada um desses campos e não me parece prudente tratá-los superficialmente. De todo modo, qualquer que seja o ponto de partida, a meta é a reivindicação de um princípio ético fundamental: o respeito pela vida em todas as suas formas.


Da mencionada relação entre paciente, proprietário e médico veterinário, tentarei analisar, primeiro, as diversas atitudes de dois de seus membros. Deste modo, sigo o costume estabelecido em nosso meio: prescindir da opinião do terceiro. Deixarei para o final a observação da situação e a atitude deste terceiro personagem que é, obviamente, o paciente. É imprescindível que o médico veterinário e o proprietário coincidam em sentido afirmativo para que o fato aconteça.


Por que o proprietário decide que seu animal deve morrer?


-Porque está muito velho, surdo, quase cego e caminha com dificuldade e " ele não pode suportar" vê-lo nestas condições, recordando os momentos felizes que passou vendo-o brincar quando era jovem.

-Porque, ainda que seja jovem, "ele não tolera " vê-lo com esse aspecto horrível da enfermidade da pele, crônica e tão rebelde aos tratamentos e que, por outro lado, produz um cheiro tão desagradável, "pobrezinho"(?).

-Porque a enfermidade é grave, com poucas possibilidades de ser superada e "ele sofre muito" pensando que, após tanta luta e dor, de qualquer forma seu animalzinho pode morrer.

-Porque a situação familiar derivada da preocupação pela enfermidade do animal, "tornou-se insustentável".

-Porque, sinceramente, crê que existe uma possibilidade de poupar sofrimentos supostamente inúteis em um animal que ama de verdade.

-Porque aceita o conselho do médico veterinário.

Os quatro primeiros casos _ cujos argumentos tenho ouvido, quase textualmente, com muita freqüência _ são o resultado de uma atitude absolutamente egoísta, referindo-se à preocupação que o dono tem pelo seu próprio bem-estar e esquecendo de considerar quem de fato necessita. Quem nos deu tantos momentos felizes durante muitos anos, merece que dediquemos alguns meses de esforço e alguma preocupação para ajudá-lo a transitar sem dor pelos últimos momentos de sua vida. O ser que nos orgulhou com sua beleza não merece ser condenado à morte porque momentaneamente não satisfaz às necessidades estéticas de nossa vaidade. Nossa própria dor pelo enfermo que sofre não pode ser contemplada antes da dor do enfermo, porque é ele quem necessita de ajuda. E a situação familiar? Muitas vezes se invoca a presença das crianças, para as quais a situação resultaria uma experiência desagradável. Porque não aproveitar para brindá-las com um exemplo de solidariedade para com aquele que sofre e de amor pela vida? Os motivos expressados nos casos 5 e 6 merecem ser incluídos nas considerações gerais. Seria bom pensar se por trás desse "poupar sofrimento" não se oculta a intenção de livrar-se de um verdadeiro peso ou se o conselho do profissional não é apropriado e oportuno para aliviar um sentimento de culpa pela consumação de um ato que não se poderia levar a cabo sem a presença de um cúmplice.


Por que o médico veterinário decide que seu paciente deve morrer?


-Porque o considera incurável.

-Porque as escassas possibilidades de cura não justificam os esforços de todo tipo que deveriam ser realizados.

-Para poupar seu paciente de sofrimentos " supostamente inúteis".

-Porque o proprietário pede.

O prognóstico de incurabilidade é pronunciado com freqüência de forma muito chamativa, a tal ponto que caberia questionar a utilidade de tantos anos de estudos realizados por veterinários, uma vez que, aparentemente, só são "atendíveis" as enfermidades que não apresentam verdadeira gravidade. Como médico veterinário, devo confessar que o prognóstico de incurabilidade, sobretudo se o diagnóstico vem acompanhado de alguns exames complementares e a sentença é pronunciada em tom acadêmico, é uma saída elegante cheia de vantagens. A saber: Libera da responsabilidade de enfrentar um tratamento com probabilidades de fracassar. Os fracassos, ainda que em casos gravíssimos, sempre provocam certa perda de prestígio. Alivia o esforço de trabalho e dedicação que significa um enfermo grave. No caso da eutanásia ser aceita pelo proprietário (coisa muito provável), acaba-se prontamente com um "caso problema", dispondo-se de mais tempo para as vacinações e casos sem gravidade, que são a fonte mais importante de ingressos fáceis. Pessoalmente, quando, diante de um caso muito grave, me requerem um prognóstico definitivo, costumo responder que só podemos estar seguros daquilo que conhecemos com certeza, porém este tipo de conhecimento certeiro é muito escasso entre os homens. O que conhecemos é ínfimo em relação ao que não conhecemos. Deste modo, ninguém, ninguém em absoluto, pode ter a certeza, a segurança de que um paciente indefectivelmente morrerá. Dito de outra maneira, só poderemos assegurar a incurabilidade de um paciente quando este estiver morto. Todos os milagres são simples evidências de nossa ignorância. Continuo assombrado cada vez que presencio a cura de um caso que, de acordo com o diagnóstico da entidade clínica, perfeitamente realizado, deveria ser considerado como perdido. Da mesma forma, me assombro diante do fatal desenlace de casos que aparentemente estavam bem controlados. Sendo assim, podemos nos perguntar: devemos condenar um animalzinho à morte simplesmente porque ignoramos a forma de curá-lo? Nossa missão como médicos é lutar pela vida do enfermo, tratando sempre de curá-lo ou ao menos aliviá-lo, com todos os meios disponíveis, colocando-nos ao seu lado e não ao lado da enfermidade e da morte.


Todo ser vivo tem o direito de ser favorecido pelo "milagre" e não podemos negar-lhe esta oportunidade. Com freqüência, esquece-se de consultar outros profissionais e especialmente evita-se recorrer a outro tipo de medicina não convencional ou a métodos considerados mágicos ou curandeiros, como se o dogma científico fosse mais importante que a vida do paciente. Como podemos trair aquele que nos pede ajuda e confia em nós? O orgulho pessoal, a necessidade de prestígio, consideração e, inclusive, o interesse material, valem mais que a vida e o bem-estar de nosso paciente? Aprofundando um pouco mais, afirmo que os homens, qualquer que seja o grau de autoridade científica, social ou cultural alcançado, não temos o direito de destruir aquilo que somos incapazes de criar e cujo profundo mistério desconhecemos: a vida. Na situação analisada, quando falo de vida, refiro-me especificamente à vida do paciente.


Tratarei agora da condição do "terceiro personagem", a quem considero o mais importante. Se ele pudesse falar e lhe perguntássemos sua opinião, o que diria? Se ele pudesse... porém... não pode? Quantos de nós e, quantas vezes, nos detivemos a escutar sua voz?

Todos os animais são capazes de fazer-nos saber o que querem, o que sentem, especialmente se convivemos com eles. No caso de animais doentes, esta expressividade conserva-se e até exalta-se em alguns, resultando quase óbvio que, além da expressão e da atitude, cada sintoma é um pedido de ajuda. Além disso, foi observado que os animais são capazes de certo "voluntarismo" com relação a sua vida, tal é o caso de cães que, por terem morrido seus donos, "decidem" morrer também (cada leitor deve conhecer uma história semelhante). Apresento a seguir um episódio arrepiante de sobrevivência voluntária, a mim relatado por uma pessoa próxima dos protagonistas da história, da qual foi testemunha ocular. Tratarei de resumi-lo:

Um homem, por razões de trabalho, deve viajar e ausentar-se por um período bastante longo. Seu cão, já velho, permanece em sua casa em companhia da família. Na ausência do dono, o cachorro adoece gravemente e o médico veterinário que o atende prognostica um desenlace fatal em curto prazo, chegando, inclusive, a propor a eutanásia para evitar o que considerava uma agonia inútil. Os familiares preferem não tomar nenhuma decisão sem o consentimento do dono que, ao ser comunicado do fato, decide regressar para casa. Enquanto isso, passam os dias e o cachorro permanece em um estado de estupor comatoso, não come nem bebe, apenas respira. Ninguém, nem mesmo o médico veterinário, consegue explicar como é possível que continue vivendo. Já deveria estar morto. Permanece nessas condições por quase uma semana. Finalmente o dono regressa e o cachorro, que tinha permanecido "inconsciente" todo esse tempo, ao entrar o dono, levanta a cabeça e olha para ele. O dono aproxima-se e, chorando, o acaricia. No momento em que recebe a carícia, o cachorro morre.


Como é possível que proprietário e veterinário decidam, às vezes tão superficialmente, o destino de uma vida como esta? Alguém poderia dizer e, de fato tenho ouvido isso muitas vezes, que é "desumano" permitir a dor "inútil" de um cão que nem tem esperanças de salvação. Tenho mencionado a relatividade e subjetividade do conceito de incurabilidade, de modo que agregarei outra afirmação: creio que não existe nenhuma dor física que supere aquela que produz a certeza da morte artificial iminente produzida com a cumplicidade de quem se tem amado tanto. Poucas pessoas ignoram que os cães percebem nossa atitude, ainda que não façamos absolutamente nada, de maneira que é evidente que "sabem" o que vamos fazer e quando começamos a fazê-lo. Quando chamamos nosso cachorro para sair para passear, ele vem imediatamente, porém quando o chamamos para tomar banho (quando não gosta de banho) ele se esconde, ainda que nosso tom de voz possa ser igual. Quando o levamos ao consultório do veterinário, resiste a passar por este lugar, ainda que o caminho seja o mesmo que fazemos para levá-lo à praça. Há ainda muitos outros exemplos. Como podemos pensar, então, que ele não sabe que vamos matá-lo? Ele sabe disso e nenhum sofrimento físico é comparável com a angústia que este fato lhe produz. Quem já olhou nos olhos de um cão neste momento, não esquecerá jamais este olhar. Eu nunca o esquecerei. Como também não esquecerei nunca o último caso de "eutanásia" que cheguei a praticar. Tratava-se de uma cadela com uma encefalite em período depressivo, que encontrava-se em coma havia quarenta e oito horas. Quando, em cumplicidade com o dono, convencidos de que era o melhor, tomamos a nefasta decisão, preparei a seringa e, ao inclinar-me sobre meu paciente para injetá-la, começou a sacudir-se tentando, ainda inconsciente, levantar-se como para escapar. Estou absolutamente convencido de que ela sabia o que eu ia fazer. E, se eles conhecem as nossas intenções, como vamos abandoná-los justamente quando mais necessitam de nós? Não somos capazes de dedicar-lhes alguns dias, horas ou semanas, enquanto eles foram capazes de dedicar-nos toda sua vida? Estou me referindo principalmente aos cães porque é uma das espécies que têm maior contato com o ser humano e, portanto, nos sentimos familiarizados com eles. Todos, absolutamente todos os seres vivos, sofrem a morte e digo "a morte" e não exclusivamente sua própria morte. Como exemplo disso bastaria remeter-se às extraordinárias experiências relatadas no famoso livro A vida secreta das plantas. O único que conhecemos da vida são suas manifestações: uma das principais características observadas na substância viva é sua luta constante pela conservação da vida. Cada célula, cada ser unicelular, cada partícula do protoplasma está lutando para conservar-se viva, para dispor do maior tempo possível para alcançar suas "metas biológicas".


Então, este animalzinho que estamos planejando matar, não se sentiria feliz, apesar das dores de uma enfermidade que o está derrotando, em saber que estamos ao seu lado, lutando pela sua vida até o último momento? Cada ser vivo tem seu tempo. Seu tempo para nascer e seu tempo para morrer. Não conhecemos as leis que regem a infinidade de circunstâncias que conduzem ao nascimento de um novo ser, de um ser único, inédito, irreproduzível, e a infinidade de circunstâncias que determinam o final desta vida única e inédita. Matar é apenas isso: matar, destruir a vida. Jamais devemos admitir que a morte artificial, provocada, possa produzir algum benefício.


Todo ser vivo tem o direito de viver até seu último instante, de dispor de todo seu tempo e de alcançar "seu próprio fim", sua morte natural e esta é a única, a verdadeira eutanásia. Todo o resto é assassinato. "Não matarás", nos diz um dos Mandamentos, e isto quer dizer também " não matarás em teu coração", que significa a profunda e verdadeira atitude vital de respeito pela maravilhosa Criação na qual estamos incluídos. Em outras palavras, só o amor pode salvar-nos."
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Os Chakcras nos Cães

Todos os animais, assim como os humanos, apresentam um campo eletromagnético que circunda seu corpo físico e que chamamos aura. Pessoas sensitivas e/ou intuitivas podem sentir ou ver estes campos, e nos pontos onde são mais intensos, manifestam-se como vórtices de luz, chamados chakras.
Chacras são pontos de manifestação energética do corpo sutil, pontos de encontro dos meridianos ou canais condutores de energia, mais próximos da superfície do corpo. Através dos chakras ocorrem trocas energéticas entre o corpo sutil e o corpo físico.

Acupuntura, yoga, reiki, cromoterapia, imposição de mãos, alguns sistemas florais e homeopatia FAO são algumas das terapias que se utilizam dos chakras para reequilibrar a ENERGIA VITAL ou CHI ou PRANA, promovendo a cura integral e holística do indivíduo. Segundo a medicina vibracional, os sinais de desequilíbrio surgem primeiramente nestes campo energéticos antes de manifestarem-se no corpo físico.


QUAIS SÃO OS CHAKRAS DOS ANIMAIS?
São sete chakras maiores localizados centralmente e ao longo do corpo do animal, com localização similar a dos humanos; aproximadamente 21 chakras menores e 6 chakras botão (bud chakras). Os chakras maiores estão alinhados ao sistema endrócrino (as glândulas) e influenciam as áreas do corpo nas quais estão locados. Existem relatos de um oitavo chakra, inexistente nos humanos e que falaremos a seguir.

CHAKRA BASE ou RAIZ : é o primeiro Chakra, sua cor é o vermelho. Localiza-se na base da coluna, próximo à inserção da cauda. Também está associado ao ânus. Este chakra supre as glândulas adrenais e esta associado à SOBREVIVÊNCIA. O instinto de comunicação como ronronar, latir, uivar, grunhir, relinchar, piar, etc., provem deste chakra. É o responsável pelo bom ânimo, a estabilidade, instinto de preservação, força física. Liga o indivíduo a mãe terra.


CHAKRA SACRAL : é o segundo chakra, sua cor é o laranja. Localiza-se na área baixa do abdome (hipocôndrio) e topo da pélvis. Relaciona-se aos órgãos sexuais e sistema urinário. Distúrbios reprodutivos. As glândulas são as gônadas (ovários e testículos). Segurança, emoção, desejo sexual. Sentido do paladar
 
CHAKRA ABDOMINAL CENTRAL ou UMBILICAL ou PLEXO SOLAR: é o terceiro chakra, sua cor é o amarelo. Localiza-se na área central do abdome e costas. Está relacionado aos órgãos da digestão, o fígado; a glândula é o pâncreas. Rege a força, a energia, o propósito e a origem do indivíduo. Sofre influências do estado emocional do animal.
 
CHAKRA DO CORAÇÃO: é o quarto chakra, sua cor é o verde. Localiza-se na área central do tórax. Relaciona-se ao coração, pulmões, fôlego e timo (exerce papel vital no sistema imune). É o chakra do amor e da compaixão. Emoção, equilíbrio, partilha. Toque, sensibilidade.


CHAKRA DA GARGANTA: é o quinto chakra, sua cor é o azul celeste. Localiza-se na garganta e relaciona-se à comunicação, vocalização, audição e às glândulas tireóide e paratireóide. É o chakra da criatividade, expressão e da comunicação.


CHAKRA DA FRONTE OU DO TERCEIRO OLHO: é o sexto chakra, sua cor é o azul índico. Localiza-se entre os olhos, ligeiramente acima do ápice do plano nasal . Governa a recepção sensorial do meio externo e sua transmissão ao cérebro. Relaciona-se às sensações e a intuição. Hipófise; controla o relógio biológico; reconhecimento do self.
 
CHAKRA DA COROA: é o sétimo chakra, sua cor é o violeta. Localiza-se no topo da cabeça, entre as orelhas. Controla cada aspecto do corpo e da mente animal. É o chakra da conexão com o cosmos e a criação. Quando desequilibrado pode causar depressão, deslocamento e isolamento. É o chakra por onde absorve-se a energia cósmica. . Supre a glândula Pineal, o sistema nervoso central, o sistema cranio-sacral, a medula, pele e cabelos.

O sentido é o do pensamento. As palavras chave são serenidade, espiritualidade, paz, equilíbrio, libertação e sabedoria.



CHAKRA BRACHIAL ou CHAKRA DA CHAVE: é o oitavo chakra, sua cor é o preto. Descrito por Margrit Coates, terapeuta especializada em imposição de mãos (healing hands). Localiza-se na área dos ombros, de cada lado do corpo. Segundo ela, é o mais potente de todos os chakras e é o canal de acesso aos outros chakras maiores, por onde se pode energizar todos os outros. Apresenta importante papel no vínculo animal-humano. Anatomicamente relaciona-se com o plexo braquial, rede que enerva cabeça, pescoço, tórax e membros anteriores.


Dos chakras maiores, os únicos que permanecem abertos do nascimento à morte do animal são o da RAIZ, o SOLAR e o da COROA que estão abertos desde o nascimento e por toda a vida do animal. Os demais chakras maiores podem ou não vir a abrir-se e isto vai depender da estimulação de cada um deles.



Os chakras menores e os bud chakras não têm cores tão intensas e definidas como os maiores mas apresentam-se como anéis de luz, com várias cores mescladas de centelhas brancas. Os chakras dos ouvidos, por exemplo, são descritos como de coloração amarelo pálido alternando com azul brilhante quando despertos ou estimulados.

Os “bud chakras” distribuem-se entre os coxins plantares (4) e nas aberturas dos ouvidos (2). Os dos coxins conectam o animal com a energia da terra, são extremamente sensíveis às vibrações energéticas e quando percebem pontos de “energia boa”, deitam-se sobre estes locais para absorver boas energias através dos chakras solar e da raiz.

A estimulação dos chakras pode ser feita com a imposição das mãos, com a utilização da cromoterapia (incidência de luz colorida ou pedras de cores correspondentes), com a pressão dos dedos, utilizando-se florais específicos para cada chakra ou simplesmente com a mentalização focada em cada um deles. Todas estas técnicas requerem um conhecimento mínimo, que pode ser adquirido pelos cuidadores com alguma leitura e prática. Esperimente, sinta a vibração em cada um destes locais, toque o seu cão, massagei-o, experiencie!


Do site: Homeopatas
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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Cuidados Básicos Para quem tem um Pug Ou Shih Tzu

  • Em primeiro lugar, é obrigatório que o dono de um Pug, ou qualquer outro cão, é contar com o atendimento de um médico veterinário de confiança. Cães também apresentar problemas de saúde como dor de barriga e vômitos. Precisam de vacinas éticas e acompanhamento periódico de um Médico Veterinário.
  • Oferecer ao seu filhote um Ração de qualidade é de extrema importância para a manutenção da saúde do seu cão.
  • Cuidados Com a pele e pelos do seu cão: Escove no mínimo 2 vezes por semana seu Pug, é um cão que apesar de pelo curto, exige cuidados. Mantenha seu Pug longe de locais molhados. Os Banhos são recomendados com pouca frequência. Banhos mensais, somente quando necessário. Banho a seco é super recomendado. Entre em contato e teremos imenso prazer em compartilhar nossos cuidados. 
  • Limpeza semanal das rugas. Com algodão úmido e depois secar bem o local.
  • Ouvidos também merecem nossa atenção com limpeza semanal, no mercado existem bons produtos .
  • Os passeios são recomendados com moderação e sempre sem sol forte. Os pugs são sensíveis ao calor.
  • Pugs ( Shih Tzu e demais raças) são curiosos: Cuidado com plantas em seu quintal. Algumas plantas tóxicas:
◦Bico-de-Papagaio

◦Crisântemo
◦Lírio
◦Espada-de-São-Jorge
◦Azaléia
◦Clívia
◦Cróton
◦Urtiga
◦Comigo-Ninguém-Pode
  • Quanto a piscinas, faço a remendação que faria aos pais com crianças. Todo cuidado é pouco com seus pugs perto de piscinas. Alguns podem nadar bem, outros porém podem não ter a mesma qualidade. Na dúvida evitem as piscinas.
  • Sempre mantenham seus cães protegidos contra parasitas, existe vários produtos no mercado com esta finalidade. Os carrapatos podem transmitir doenças como : babesiose e erliquiose. Proteja seu cão.
  • Faça a vermifução períodica, consulte seu veterinário e informe -se!
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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Atendimento Veterínário Domiciliar

Contamos com a Dra. Janice Maluf, Veterinária que presta seus maravilhosos serviços aos nossos cães!
Aqui temos Consultas & Vacinas em Casa! 
Com todo conforto e segurança para os nossos Cães!

Entre em Contato e Agende sua Visita!

Dra. Janice Maluf
CRMV - DF 2032
Médica Veterinária
Atendimento Domiciliar
61- 9119 8303
61- 9999 7789


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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Nosso Canil na Mídia de Brasília


Trecho da Matéria para o Correio Brasiliense


"A estudante de arquitetura Daniela Saad, 27, levou a cama e os brinquedos usados pela cadela Darah, 2 anos, da raça shitzu, para a hospedaria. Enquanto a estudante passou o Natal e o ano-novo em Uberaba (MG), Darah ficou em Brasília sob cuidados especiais. “Também deixei uma peça de roupa minha para ela sentir o cheiro e se acalmar. Ela estranha muito quando muda de rotina”, afirmou Daniela. A cadela não quis comer no primeiro dia, mas logo se acostumou ao novo ambiente e recuperou o apetite."
 
 
Matería para a Revista do Correio Brasiliense
 
 



Reportagem para o Jornal de Brasília


 






Reportagem ao Jornal da Comunidade

Por Thiago Lucas

Foto: Dinah Feitoza

Comunidade VIP Edição 958 - 06/04 a 09/04 de 2007


Passeio bom pra cachorro

Mais do que dar atenção ao cão é necessário que ele saia de casa regularmente para evitar o estresse. Quem não tem tempo de levar os pets para um bom passeio pode contar com serviços especializados disponíveis na cidade Thiago

Lucastlucas@jornalcoletivo.com.br

Quem pensa que somente pessoas sofrem de estresse, está enganado. Muitos de nossos companheiros de quatro patas vivem à beira de um ataque de nervos, e os sintomas nem sempre são percebidos pelos donos. São várias as causas do estresse, mas o sedentarismo é um dos principais responsáveis pelas mudanças comportamentais em animais de estimação.O animal que fica preso a maior parte do tempo, começa a ter atitudes anormais como lamber as patas até feri-las, roer as coisas, cavar buracos, destruir plantas e pertences dos donos, urinar e defecar em locais impróprios. Além disso, o sedentarismo ocasiona a obesidade, diabetes, e acúmulo de gordura visceral, que pode resultar em ataques cardíacos e problemas renais. Cães e gatos que vivem em apartamentos têm agravadas as chances de se estressar, devido ao espaço muito limitado. Por natureza, o cão é um animal andarilho, que gosta de percorrer vários territórios, demarcando os locais por onde passa. Daí a necessidade de passar por novos lugares e mudar de ambiente. Um bom passeio fora de casa pode ser o primeiro passo para tornar a vida do animal mais saudável e prazerosa. Há donos que utilizam a velha desculpa de que não saem para passear porque o cão pode pegar pulgas e carrapatos, o que é um equívoco. Até porque, hoje em dia o mercado pet oferece uma grande quantidade de produtos para combater e prevenir esses parasitas.Socialização necessáriaAo sair de casa, o cão começa a farejar uma infinidade de odores e aromas do meio externo, aprende a conviver com outros animais e pessoas, melhorando assim sua socialização. Convivendo em sociedade, ele perde o medo do que está ao redor, e fica mais confiante e controlado diante de situações inesperadas. Para colaborar com a socialização do cão existem profissionais conhecidos por dog walkers, que realizam o passeio no lugar dos donos, que não têm tempo ou não gostam de sair com o peludo.

Williane Pessoa é formada em turismo, mas a paixão por cães fez com que se inscrevesse no curso de passeadores oferecido pela Dog Walker, empresa experiente no setor, sediada em São Paulo. Desde então, há um ano ela trabalha como dog walker e está encantada com a nova atividade. Para ela, é fundamental o cuidado e responsabilidade com os animais. Durante uma hora as “ferinhas” fazem exercícios, participam de brincadeiras, ganham petiscos e noções básicas de adestramento. “Com o passeio, os cães ficam menos carentes e agitados. Além disso, tornam-se mais carinhosos, sociáveis e saudáveis”, afirma Williane. Ela diz que a rottweiller Dandara passou a perder peso com as caminhadas, e o cocker Tomy, está muito mais calmo. “Eles ainda voltam para casa limpos e escovados após as saídas”, complementa.

•“Existem bons profissionais na cidade”, diz o veterinário Rodrigo Ribeiro. Ele acha imprescindível a pesquisa para encontrar o dog walker adequado e a participação constante do dono na vida do animal. “É importante a procura apurada pelo bom profissional. Ele preferencialmente deve ser conhecido no mercado e ter boas referências. Além de uma boa conversa antes da contratação e o acompanhamento durante as primeiras saídas do animal”, completa Ribeiro. O veterinário ainda acrescenta que quanto antes o dono começar os passeios, melhor será o trabalho posterior do passeador. •Em Brasília, o mercado está se formando. Algumas clínicas veterinárias já oferecem o serviço junto ao adestramento, mas a predominância é de walkers autônomos. Os preços variam de acordo com critérios como porte, idade, em grupo ou individual, e a fidelização na qual se programa uma quantidade específica de passeios e meses. Para um cão de porte grande, por exemplo, são cobrados 160 reais ao mês, com dois passeios de 60 minutos por semana, mas a maior parte dos valores podem ser negociados com os profissionais.




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Hospedagem de Cães de Pequeno Porte


Vai Viajar?


 
Deixe o seu cão com a gente! Hospedamos em nossa casa, reduzindo ao máximo o estresse sofrido por nossos queridos animais de estimação.

  •  Cães soltos
  •  Sem canis
  •  O mesmo porte
  •  Somente cães sociáveis
  • Temos rígido controle com vacinas e anti parasitas.
  • Passeios

  Taxa para aplicação de anti parasitas = 15,00
  Diárias a partir de 15,00
  É necessário que o cão seja desverminado antes da Hospedagem
  Cópia do Cartão de Vacinas
   
Entre em contato e consulte nossa disponibilidade!
3561 0047
84453326
Willyane Pessôa
Proprietária
 

 
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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Nosso Canil


*** Cães de Luxo para companhia.

Dedicados a atender da melhor forma possível nossos clientes, desde a escolha do filhote ao acompanhamento por toda vida

61 – 8445 3326
*Msn: willyanepessoa@hotmail.com

Canil especializado nas Raças Shit Tzu & Pug

*Todos com pedigree.

*Selecionamos os lares para nossos filhotes.

* Valor especial para os donos que se comproterem em contrato em castrar o filhote até os 6 meses.

*Nossos filhotes são entregues com no mínimo 50 dias e com a 1 dose de vacina e vermifugados.

*Comendo ração seca Royal Canin Indoor e usando o jornal.

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Nossas Fotos!














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quinta-feira, 25 de junho de 2009

Xixi e Cocô no lugar certo - O local ideal

Revista Cães e Cia, n. 328, setembro de 2006
Todo filhote precisa de treino para aprender a fazer as necessidades em lugar determinado. O procedimento não é complicado e também não costuma ser demorado. Mas é importante que seja feito corretamente. Falhas podem confundir o filhote e tornar o aprendizado mais complexo e demorado.
Neste artigo, enfocarei o local ideal para ser banheiro do cão e como distribuir os acessórios nele, parte fundamental da estratégia para criar bons hábitos de higiene. Nas próximas edições, abordarei o treino do cão para fazer as necessidades no lugar certo e explicarei como tornar mais atraente o banheirinho dele.




Longe da caminha, comida e água



Para obter sucesso no treinamento, é preciso ter em mente uma regra básica. À medida que crescem, os cães procuram fazer as necessidades cada vez mais longe de onde comem e dormem ou do local onde a matilha ou a família ficam reunidas. Respeitar esse instinto é fundamental para um adequado planejamento do banheiro. Os cães se afastam para fazer as necessidades desde a época em que mamam, mesmo que por alguns segundos. Por isso, alguns criadores forram com pedaços de carpete o lugar onde a fêmea dá de mamar e com jornal, os arredores. Isso ajuda os cãezinhos a relacionar o tapete com o lugar de dormir, o que começa a criar neles uma certa inibição de fazer xixi no tapete e promove uma associação de jornal com local para fazer as necessidades. Mesmo quando o cão vem de uma criação que só usa jornal na forração (alguns filhotes, por causa disso, quando chegam evitam se aliviar em jornal), consegue-se obter sucesso na formação de bons hábitos de higiene. Basta que o treino seja consistente com o instinto canino.



No início, vários banheiros



Filhotes não conseguem segurar por muito tempo a necessidade de ir ao banheiro. Não gostam de se afastar muito das pessoas ou de seu grupo. Oferecer mais de uma opção de banheiro é uma ajuda para eles e facilita também a vida de quem os leva freqüentemente para se aliviar. Conforme o cãozinho cresce e aprende a segurar mais as necessidades, estimule-o a fazê-las só nos locais que pretende manter como banheiro. Procedimento semelhante pode ser adotado por quem quer acostumar o cão a só fazer as necessidades na rua. Mas antes de decidir por essa opção, leve em conta que há dias chuvosos e outros em que as pessoas chegam tarde em casa.



Sempre nas periferias



Quando sugiro locais ideais para serem adotados como banheiro, penso na casa como um conjunto de ambientes de convívio e de relaxamento. Procuro nunca colocar o banheiro no centro de um desses ambientes, e sim na sua periferia. É o caso de uma suíte, por exemplo. Já a varanda pode ser a periferia da sala. E a área de serviço, a da cozinha.



Posição da comida, água e caminha



Lembre-se que o cão quase sempre quer estar perto das pessoas e nunca isolado. Portanto, a tendência dele, quando confinado, será de se aproximar o máximo possível do local onde poderá acompanhar melhor a movimentação da casa. É lá que ele irá relaxar e ficar à espera da presença de alguém. Na área de serviço, por exemplo, seu provável lugar preferido será perto da porta de acesso à cozinha. Não poremos o banheirinho perto dali. Ao contrário, colocaremos por lá a comida e a caminha, que podem ficar próximas uma da outra. E o banheirinho irá para o canto oposto ou para outro ambiente ao qual o cão tenha livre acesso. É importante também evitar situações que possam levar o cão a pisar em seu próprio excremento, pois isso o desmotivará a usar o local. Quanto menor a área, mais imediata deverá ser a retirada das fezes e da urina.



Não se desespere



É muito comum encontrar proprietários de cão que faz necessidades em locais inapropriados. Na ansiedade de resolver o problema, tentam procedimentos diferentes a cada erro do filhote. Já ouvi vários desses proprietários dizerem que nada funciona. Batem no cão, colocam-no de castigo, dão recompensa, fazem de tudo e nada dá certo! A atitude correta é não se desesperar e manter sempre a lógica do treino. Ou seja, ter a correta distribuição da cama, do comedouro e do banheiro. Se o filhote fizer xixi na própria caminha ou no prato de comida, por exemplo, será preciso procurar compreender a causa. Se for por inadequação de espaço, corrigiremos essa parte. Se for por insegurança, o cão acabará entendendo o que deve fazer. Basta dar tempo. A freqüência de acidentes ficará cada vez menor e você perceberá que está no caminho certo!

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Necessidades no lugar certo


Revista Cães e Cia, n. 329, outubro de 2006


Todos desejamos ter cães que só façam as necessidades no banheirinho deles. Neste artigo procuro ensinar a maneira mais rápida e eficiente de obter sucesso na formação desse hábito de higiene



Quando ensinar



O filhote costuma fazer as necessidades assim que sente vontade. Nosso trabalho inicial é identificar quando isso acontece. Normalmente, o cão urina e defeca ao acordar ou ao ser acordado, antes de descansar e logo depois de comer. Entre em ação nesses momentos ou quando ele der sinais de querer se aliviar (começa a farejar, a se afastar e rodopiar ou a abrir levemente as patas). Leve-o ao banheirinho, no colo. Enquanto ele estiver nos seus braços evitará fazer necessidades, atitude semelhante à que adota quando está na caminha ou na toquinha dele (caixa de transporte ou casinha).


Ponha o filhote no banheiro e, para mantê-lo lá, fique por perto. Assim que ele tiver se aliviado, elogie-o e recompense-o com petisco. Quando o filhote tiver associado o prêmio com fazer as necessidades, começará até a forçar para fazer xixi e ganhar recompensa. Quanto mais necessidades ele fizer em local desejado, menor o risco de fazê-las em local impróprio. Nas primeiras vezes, não mostre o petisco antes de o filhote se aliviar, para não desconcentrá-lo.


Se, passados uns dois minutos, o filhote não tiver dado mostras de querer se aliviar, leve-o para onde estava ou para outro local que não seja o do banheirinho. Depois de algum tempo, ou quando o cão sinalizar, leve-o de volta para o lugar de fazer as necessidades.


Nunca prenda o filhote sozinho no cômodo do banheirinho. Se ele começar a temer o local, evitará visitá-lo.


Na falta de supervisão



A intenção é que o filhote faça as necessidades onde desejamos, mesmo sem ser supervisionado. Se ele ficar sem supervisão por diversas horas, deve ter acesso à água, aos brinquedos e à caminha, bem como ao lugar para se aliviar. Esse último deverá estar no lado oposto da comida, água e casinha ou em outro ambiente.


Forre o banheirinho com algo que absorva o xixi, como folhas de jornal ou um tapete higiênico. Em volta do banheiro não deve haver tapete nem carpete, acessórios que só podem estar em embaixo da caminha do filhote.


Para evitar que a caminha se torne banheiro, procure deixá-la o mais confortável possível. Amarre os brinquedos perto dela ou em cima, para serem roídos lá e não sobre o jornal. Prefira os brinquedos com furos e insira neles pedaços de petisco ou de ração. Quanto mais o filhote se entretiver na caminha ou na toca, menores as chances de ele adotar o jornal como caminha ou de desenvolver o hábito de picar o jornal ou o tapete higiênico.


Se o filhote ficar sem supervisão por um breve período, poderá ser deixado na toca dele (caixa de transporte ou casinha com porta). Por não gostar de se aliviar onde está abrigado, ele segurará as necessidades enquanto conseguir. Isso dará chance a você de, ao voltar, levá-lo ao local adequado e de elogiá-lo, caso ele faça a coisa certa. Atenção: não associe a toca com broncas. Ao contrário, mostre como é legal estar nela. Sempre que o cão entrar na toca, dê petiscos e atenção a ele.


Se fizer no lugar errado



O treinamento inicial precisa ser focado em elogios e petiscos. Não em broncas. O filhote costuma interpretá-las de modo equivocado. Mesmo quando a bronca é dada corretamente no ato da ação indesejada, ele pode entender que o motivo foi ter feito necessidades em local visível ou perto de pessoas, por exemplo.


Se isso acontecer, ele não irá mais ao lugar certo e nós perderemos a chance de recompensá-lo pelos acertos. A conseqüência é o treino ficar muito mais difícil.Por isso, só comece a dar broncas quando não tiver dúvidas de que o cão entendeu o que espera dele. Ou seja, quando ele se aliviar freqüentemente no local correto e, ao terminar, correr na sua direção para receber petiscos e elogios.O objetivo das broncas é criar desconforto para o cão quando ele faz necessidades em local errado. O mesmo resultado pode ser obtido com um barulho alto, que cause um pequeno susto.


Pode-se também dar bronca quando o filhote se prepara, em local impróprio, para fazer necessidades. Se ele segurar o xixi, leve-o para o banheirinho e aguarde alguns minutos. Há uma boa chance de ele se aliviar lá.No próximo artigo darei dicas de como tornar o banheirinho ainda mais atraente para o cão.


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Como lidar com as mordidas de filhotes


Revista Cães & Cia, n. 310, março de 2005



Por Alexandre Rossi


Filhotinhos são engraçados, fofinhos e brincalhões, mas também são mordedores. É difícil achar alguém que tenha um filhote de cachorro e não esteja com a mão toda arranhada por causa dos ataques de dentes afiadíssimos. Raramente os filhotes mordem com a intenção de machucar. O que eles querem é interagir e cabe aos pais "humanos" ensinarem outras maneiras de melhorar o contato com eles.



O grande truque para solucionar qualquer problema de comportamento é, em primeiro lugar, entender o motivo que leva ao comportamento indesejado, pois não adianta tentar impedi-lo sem fornecer alternativas. O cãozinho precisa interagir, mastigar e aliviar seu desconforto e ansiedade. Ele sabe fazer isso com a boca e, por mais que sua bronca seja bem dada, o cão dificilmente irá respeitá-lo se não tiver maneiras de substituir ou redirecionar esses comportamentos



E como podemos fazer isso? O primeiro passo é presentear o filhote com inúmeros brinquedos de diversos tamanhos, texturas, gostos e cheiros. Certifique-se de que há objetos disponíveis em todos os ambientes que o cão freqüenta, pois a ansiedade e a coceira podem aparecer a qualquer instante



No entanto, é claro que a nossa mão é muito mais legal do que a maioria dos brinquedos, porque dificilmente o cãozinho não consegue nossa atenção quando morde nossa mão; ao passo que, ao morder seu ossinho sos-se-gado no seu cantinho, raramente faz com que tenhamos uma ação direta nele. É preciso mostrar que morder os brinquedos também é uma ótima forma de conseguir atenção. Quando seu filhote optar por morder um brinquedo, fale o nome dele, corra atrás e brinque com ele. Pare a interação assim que o pet soltar o objeto e volte a brincar assim que ele pegar o brinquedo novamente.



Um truque para ajudar a aliviar a aflição da coceira na gengiva é dar brinquedos congelados. Congele alguns objetos e dê ao seu cachorro: os cães costumam adorar e o gelado alivia mais rapidamente o desconforto da gengiva. Para que os brinquedos fiquem mais interessantes, eles devem nos representar - para isso, você também deve brincar com o objeto e, principalmente, deixar o seu cheiro nele (não é preciso esfregá-lo debaixo do braço! O olfato dos cães é muito melhor que o nosso).


Mesmo com todas essas dicas, sua mão provavelmente ainda vai continuar sendo o melhor brinquedo. Agora que o filhote tem diversas opções, devemos tornar nossa mão desagradável de ser mastigada. Para conseguirmos isso, podemos associar o morder a mão com algo desagradável, que aconteça, de preferência, no mesmo instante da mordida. Assim o cão vai testar a mão num momento e testar os brinquedos em outro momento. Com os objetos, vai conseguir tudo o que quer, inclusive atenção, e toda vez que morder a mão sentirá um desconforto imediatamente.



Uma das maneiras práticas e seguras de provocar um desconforto no cão, aproveitando que ele já está mordendo a sua mão, é apertar a língua dele contra o fundo da boca com o dedão. Esse apertão deve ser rápido e só deve acontecer quando o cão morder de fato e nunca como uma maneira preventiva. O apertão deve ser desagradável, mas não deve machucar o animal. Você saberá que o apertão está provocando desconforto observando a reação do filhote. Se você fizer de forma correta, após alguns apertões o cão vai parar de morder a sua mão. Ele provavelmente tentará novamente, mas, assim que sentir o apertão de novo, irá parar



Procure sempre facilitar o comportamento correto do seu filhote. Ao encontrá-lo, leve algum brinquedo ou estimule-o a ir ao seu encontro com um brinquedo na boca. Como já dissemos anteriormente, é importantíssimo recompensar o comportamento correto e fornecer alternativas para o comportamento que queremos eliminar
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quarta-feira, 24 de junho de 2009

Como apresentar o mundo para o filhote



Revista Cães & Cia, n. 348, maio de 2008



Neste artigo, dou dicas de como sociabilizar o filhote com pessoas, animais e objetos. Ensino também truques para ajudar na tarefa


No artigo anterior, expliquei sobre a enorme importância de sociabilizar muito bem o filhote até os 3 meses de vida e sobre como é fundamental ter cuidado com a saúde dele, por não estar ainda completamente imunizado.

Pessoas



Faz parte da socialização proporcionar momentos agradáveis ao filhote, na presença de dezenas de pessoas diferentes. Os cães dividem as pessoas em diferentes tipos, com grande facilidade. Enquanto com algumas eles podem ser confiáveis e dóceis, com outras se tornam agressivos e medrosos. Para evitar isso, devemos apresentá-los a pessoas de todos os tipos.
É preciso fazer a sociabilização de modo que abranja o máximo de etnias (principalmente pessoas brancas e negras), idades (bebê, crianças, adultos, idosos), sexos (homem e mulher), comportamentos (pessoas que falam alto, que se movimentam de maneira não usual, etc.) e presença ou ausência de cabelo e barba.

Mesmo quando há criança em casa, o filhote precisa conhecer outras crianças, para se acostumar com a diversidade.

Não existe uma quantidade exata de pessoas que convém apresentar ao cão até os 3 meses de idade, mas diversos especialistas têm recomendado cerca de 100 pessoas. Algumas delas o cão deve conhecer um pouco mais profundamente, interagindo por meio de brincadeiras e agrados. Uma boa maneira de fazer o filhote gostar de conhecer novas pessoas e, ao mesmo tempo, criar uma pequena interação com elas é pedir aos “estranhos” que dêem um petisco para ele.
Tome muito cuidado com reações que podem assustar o filhote. Principalmente por parte de pessoas estranhas ao cão. Se elas causarem situações assustadoras, podem fazer o filhote generalizar a experiência negativa e passar a ter medo de pessoas desconhecidas ou com alguma característica da pessoa que o assustou. Quanto mais sensível for o cão, mais cuidado devemos ter. Para alguns filhotes, uma aproximação brusca já é assustadora demais.


Animais


No caso de contato com outros animais, é importante manter o controle até que a situação se torne segura para o filhote e para o outro bicho, que pode ser, inclusive, um outro filhote.

Alguns filhotes se assustam demais quando um cão vem rapidamente na direção deles, mesmo que a intenção seja de brincar. A melhor maneira de evitar isso é controlar o outro cão, principalmente se for agitado ou grande, até que o filhote se aproxime dele e o investigue e, assim, perca o medo. Somente deixe os dois interagirem livremente quando perceber que nenhum deles poderá tomar um grande susto ou se sentir extremamente incomodado pela presença do outro.
Às vezes é o filhote que se aproxima rapidamente de outro animal e o assusta ou provoca uma reação agressiva. Se, ao correr na direção de um papagaio, por exemplo, o filhote o fizer sair voando, poderá tanto se assustar quanto se sentir estimulado a caçá-lo. Se a corrida for em direção a um gato, para piorar, o filhote pode levar uma patada o ficar assustado e até machucado.

Portanto, para que a sociabilização comece da maneira adequada, devemos deixar claro para o filhote que, ao se aproximar de outros animais, o faça de maneira calma e gradativa, sem assustá-los. O filhote também precisa aprender que não pode tentar caçar o outro bicho. Caso tente, deve ser imediatamente reprimido. Para obter controle mais fácil do filhote, nesses momentos ele deverá estar de coleira e na guia. Assim, se ele começar a ir rapidamente na direção do outro bicho, você poderá travar a guia e repreendê-lo.

Objetos


Os filhotes devem ser encorajados a brincar, comer e receber carinho ao lado de objetos novos e diferentes. Sempre que possível, devemos ir aproximando o filhote do objeto e não o contrário. Assim evita-se levar o objeto rapidamente demais na direção do filhote, o que poderia traumatizá-lo.

Objetos em movimento também podem ser assustadores para o filhote. Acostume-o, portanto, a carros, motos, caminhões, carrinhos de bebê, bengala, vassoura, etc. Comece com o filhote a uma distância em que se sinta completamente seguro. Brinque com ele, alimente-o e faça carinho, aproximando-o aos poucos do objeto, que deverá estar em movimento. Somente diminua a distância ao perceber que o filhote se sente completamente tranqüilo. Não o force a se aproximar demais do objeto em movimento, para ele não começar a perder a confiança em você.
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Como lidar com o choro do filhote



Revista Cães & Cia, n. 311, abril de 2005



Filhote de cão é adorável, divertido e carinhoso. Costuma proporcionar ótimos momentos. Mas, infelizmente, nem tudo é alegria. Alguns dos comportamentos do cãozinho podem aborrecer e irritar os donos. É o caso do choro nas primeiras noites passadas em um novo lar, assunto abordado por Alexandre Rossi
Por que os filhotes choram?


O choro do filhote tem finalidade muito clara: chamar a atenção da mãe em momentos de estresse causados por motivos como solidão, fome ou frio. A mãe, por sua vez, procura confortar prontamente o filhote que chora.
O novo proprietário, ao levar o cãozinho para casa, o separa da mãe e dos irmãos, colocando-o num ambiente completamente diferente, com outros cheiros e barulhos. Para piorar, na hora de dormir, muitas vezes o filhote é deixado sozinho, isolado de todos na área de serviço ou num quartinho. É natural que se sinta inseguro e chore tentando chamar a mãe.
Atitude dos proprietários


Ao ouvir o choro, os novos donos costumam ir ver se está tudo bem. Depois, deixam o filhote sozinho e ele chora outra vez. A cena se repete, deixando os moradores da casa irritados.
E o cãozinho leva bronca a cada visita do dono, que quer silêncio. Alguns proprietários passam grande parte da noite e da madrugada nessa situação, torcendo para não arrumar encrenca com os vizinhos por causa do barulho e nem levar multa do condomínio. Outros desistem das idas e vindas e levam o filhote para dormir no quarto ou acabam pegando no sono ao lado do cão, no local onde ele está.
Estímulo involuntário


Em todas essas situações, o filhote logo relaciona o estar se esgoelando com a chegada de alguém. E, mesmo levando bronca, se sente gratificado. De tão assustador que é para ele ficar sozinho, a presença da pessoa é um alívio. A bronca acaba, portanto, tendo resultado oposto ao esperado. E incentiva a chorar mais em vez de acabar com o choro.Ao sentir-se recompensado, o filhote pode aprender o tipo e a intensidade de choro que resultam em mais visitas, passando a utilizá-los com maior freqüência, para infelicidade de donos e vizinhos.
Como lidar com o choro?


A recomendação clássica é oferecer ao filhote um cantinho o mais aconchegante possível. Coloca-se no local um pano com o cheiro da mãe e dos irmãozinhos (esfrega-se o pano neles quando se vai buscar o filhote), uma bolsa de água quente e algo que faça um barulhinho capaz de distrair, como um relógio ou um rádio em volume bem baixo.

Sempre que o filhote for deixado nesse local, a regra é ignorar os ruídos que faz para chamar a atenção, não o recompensando com visitações. Dessa maneira, espera-se conseguir que o choro acabe em algumas noites.
Leve-o para dormir com você


O filhote poupado de situações demasiadamente estressantes tende a ser mais confiante e corajoso, ao contrário do que alguns imaginam. Além disso, o estresse forte pelo qual passa o cãozinho que se desespera por estar sozinho pode também prejudicar o sistema imunológico, resultando em maior facilidade de contaminação por doenças e parasitas.

Atualmente, a recomendação é não deixar que o filhote se sinta completamente abandonado no período inicial da grande mudança que lhe foi imposta. Assim, nas primeiras noites, podemos permitir que ele durma na companhia de alguém. Mas o cão não deve atribuir isso ao fato de ter se esgoelado, caso contrário se sentirá estimulado a esgoelar cada vez mais.

O procedimento é gradual. Quando, alguns dias depois da chegada à nova casa , o filhote estiver familiarizado com ela e com os novos cheiros e barulhos, é levado para dormir em seu espaço definitivo. Já ambientado, ele não estará mais tão inseguro. E, se reclamar quando deixado sozinho, poderemos ser mais firmes para conseguir silêncio. Uma técnica é usar uma lata cheia de moedas e sacudi-la sempre que o filhote iniciar os latidos ou o choro. As broncas devem ser rápidas e secas, para evitar que ele se sinta recompensado por latir ou chorar.
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Primeiros dias do filhote: dentro ou fora de casa?


A adaptação de um filhote na nova casa requer muito cuidado e precaução. Algumas pessoas acreditam que, se deixarem o cachorrinho dormir dentro de casa ou no quarto, ele ficará mal acostumado. Por isso, a maioria dos donos acaba defendendo a idéia de que o cão deve ficar pelo resto da vida no mesmo cantinho. O problema é que esse mito somado ao stress da mudança de ambiente só piora a vida do bicho. Ainda frágil e inseguro, ele pode desenvolver problemas de comportamento ou contrair uma doença, já que seu sistema imunológico ainda está baixo. Portanto, ao contrário do que muita gente pensa, o ideal é não deixar o filhote do lado de fora, e sim permitir que ele durma junto com você até adquirir confiança e perceber que a mãe não irá mais voltar. Como já falamos aqui, nas primeiras noites é normal o cão chorar. No entanto, evite ir até ele. Isso porque, se todas as vezes que o cachorrinho resmungar você atendê-lo, ele logo vai perceber que chorar é uma ótima forma de ganhar sua atenção e agirá assim sempre que se sentir carente


(Alexandre Rossi)
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